quinta-feira, 20 de maio de 2010

O MOVIMENTO PELA INDEPENDÊNCIA INDIANA

Após a guerra, Gandhi envolveu-se com o Congresso Nacional Indiano e com o movimento pela independência.

A sua prisão foi decretada diversas vezes pelas autoridades inglesas, prisões às quais sempre se seguiram protestos pela sua libertação (por exemplo, em 18 de Março de 1922, quando a sua sentença foi de seis anos de prisão por desobediência civil, Gandhi cumpriu apenas dois anos).

Outra estratégia eficiente de Gandhi pela independência foi a política do swadeshi - recusou todos os produtos importados, principalmente os produzidos na Inglaterra. Aliada a esta estratégia estava a sua proposta de que todos os indianos deveriam vestir o khadi - roupas caseiras - ao invés de comprar os produtos têxteis britânicos.

Gandhi declarava que todas as mulheres indianas, ricas ou pobres, deveriam gastar parte do seu dia fabricando o khadi, em apoio ao movimento de independência. Esta era uma estratégia para incluir as mulheres no movimento, num período em que se pensava que tais actividades não eram apropriadas às mulheres.

A sua posição a favor da independência fortaleceu-se após o Massacre de Amritsar em 1920, quando os soldados britânicos mataram centenas de indianos, que protestavam pacificamente contra as medidas autoritárias do governo britânico e contra a prisão de líderes nacionalistas indianos, o que provocou um conflito.

Em 8 de Maio de 1933, Gandhi começou um jejum que durou 21 dias em protesto à opressão Britânica contra a Índia.
Em Bombaim, no dia 3 de Março de 1939, Gandhi jejuou novamente em protesto às regras autoritárias e autocráticas para a Índia.




Caricatura de Gandhi quando foi preso por Lord Willingdon.

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